segunda-feira, 27 de junho de 2011

Presidente PS/Azambuja ganha Ajuste Directo

Na Assembleia Municipal do passado dia 18 de Junho, a Coligação PELO FUTURO DA NOSSA TERRA reafirmou que todos os dados oficiais confirmam a subida do desemprego no Concelho de Azambuja, apesar da Câmara PS teimar em dizer que “o desemprego tem descido” e que “quem quer trabalhar no Concelho de Azambuja, trabalha!”.

Perante esta manifesta negação da realidade, o nosso grupo de deputados municipais foi contundente e afirmou que “quem é protegido pela Câmara PS não sofre com o flagelo do desemprego!”, tendo recordado que “o presidente do PS/Azambuja, Pedro Salazar, foi recentemente agraciado com uma contratação milionária no valor aproximado de 50.000 euros feita pela Sociedade de Reabilitação Urbana”, da qual a Câmara de Azambuja é sócia.


Na sua resposta, o ainda presidente da Câmara, Joaquim Ramos, desmentiu que tivesse existido qualquer favorecimento político porque “a contratação foi feita com base num concurso público ao qual apenas concorreu o Pedro Salazar”.

Pois é... Mais uma vez, a realidade dos factos contradiz as palavras de Joaquim Ramos!

A contratação do dirigente do PS/Azambuja não foi feita através de concurso público, onde várias pessoas poderiam candidatar-se ao lugar.

A contratação foi feita por ajuste directo e precedida de um convite escrito ao dirigente socialista!


Se quiser confirmar, clique nos seguintes links:

http://www.base.gov.pt/_layouts/ccp/AjusteDirecto/Detail.aspx?idAjusteDirecto=226047

http://transparencia-pt.org/?search_str=nif:509226426

Mais uma vez, há “gato escondido com rabo de fora”…

Ainda acredita neles?

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Joaquim Ramos não é coxo...

Em Fevereiro de 2008, o socialista Joaquim Ramos assumiu publicamente que a Câmara de Azambuja tinha posto uma acção judicial contra o Estado português para reclamar o pagamento de uma indemnização no valor 908 mil euros por isenções de impostos concedidas à Opel.

Esta posição da Câmara PS foi reafirmada ao longo de todo este tempo quer nos órgãos autárquicos, quer junto da comunicação social local e nacional, como pode confirmar clicando nos seguintes links: RTP, Expresso, Rádio Renascença, Mirante e Público.

Da leitura destas notícias, conclui-se que:

1) A Câmara de Azambuja interpôs uma acção judicial contra o Estado no Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa, no dia 21 de Dezembro de 2007.

2) Em Fevereiro de 2008, o ainda presidente da Câmara disse que "ainda não foi ouvido por o processo só ter seguido para o Tribunal no final do mês de Dezembro".

3) Em Janeiro de 2010, o ainda presidente da Câmara Joaquim Ramos assegurava que "continua a correr no Tribunal uma acção que o município decidiu interpor contra o Estado" e que "à cautela não desistimos do processo, mesmo depois de receber o ofício do secretário de Estado a concordar com o pagamento" (ver notícia do Público).

Face à gravíssima situação financeira da Câmara de Azambuja, a Coligação PELO FUTURO DA NOSSA TERRA tem exigido à Câmara PS uma cópia desta acção judicial, por forma a analisar a mesma e assim encontrar uma explicação razoável porque o Estado ainda não pagou o montante de 908 mil euros acrescidos dos juros legais.

De facto, nos últimos 8 meses, de quinze e quinze dias, o vereador da Coligação PELO FUTURO DA NOSSA TERRA, António Jorge Lopes tem requerido a entrega de uma cópia da acção judicial. A maioria socialista nunca entregou essa cópia, alegando umas vezes que não se tinham lembrado de a trazer e noutras que todo o processo estava com o consultor jurídico da Câmara.

Na reunião camarária do passado dia 24 de Maio, mais uma vez, o nosso vereador pediu tal documentação, pois desde 2008 que a Câmara PS sempre afirmou publicamente que tal acção judicial existia, nomeadamente na comunicação social.

Na sua resposta, o ainda presidente da Câmara Joaquim Ramos, com total desfaçatez, negou que alguma vez tivesse dito à comunicação social que a Câmara de Azambuja tivesse instaurado um processo contra o Estado a reclamar o pagamento de 908 mil euros...

Na reunião camarária de ontem, o vereador da Coligação PELO FUTURO DA NOSSA TERRA confrontou a maioria socialista com as várias notícias que acima reproduzimos.

Sem qualquer pingo de vergonha, o ainda presidente da Câmara Joaquim Ramos respondeu que "os jornais é que nunca perceberam o que eu disse" e que "eu nunca falei que tínhamos posto uma acção".

Mas Joaquim Ramos disse mais: a Câmara de Azambuja nunca pôs qualquer acção em Tribunal contra o Estado a reclamar o pagamento dos 908 mil euros!

Ontem, a máscara caíu!

E ficou bem claro - para quem ainda tinha dúvidas - que Joaquim Ramos e os seus vereadores são bons alunos do Eng.º Sócrates:
Anunciam, mas não fazem!
Iludem, mas não assumem!
Enganam os outros, mas não defendem os superiores interesses do Concelho de Azambuja!

Lamentavelmente, esta não é a primeira vez que apanhamos o ainda presidente da Câmara e a maioria socialista a faltarem à verdade.

Bem diz o nosso Povo que o que é difícil é apanhar um coxo...

É também por isto que a Coligação PELO FUTURO DA NOSSA TERRA vai continuar a trabalhar afincadamente, pois sabemos bem a grande responsabilidade que vamos ter de assumir nas próximas eleições autárquicas de 2013.