sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Coligação propõe Programa de Transporte Solidário

Há cerca de 3 semanas, o nosso vereador informou a Câmara de Azambuja que a Coligação PELO FUTURO DA NOSSA TERRA iria apresentar uma solução para o transporte de doentes não urgentes, na sequência das várias reuniões de trabalho que foram realizadas com as Associações de Bombeiros de Azambuja e de Alcoentre e com as Delegações da Cruz Vermelha de Aveiras de Cima, Manique do Intendente e Quebradas.

Ontem, na reunião da Assembleia Municipal que se realizou em Vila Nova da Rainha, a Coligação PELO FUTURO DA NOSSA TERRA apresentou uma Proposta de Recomendação para a criação e implementação do Programa de Transporte Solidário.

Face à profundidade desta Proposta de Recomendação, os grupos municipais do PS, CDU e Bloco de Esquerda pediram que a votação da mesma fosse adiada e que o Presidente da Câmara de Azambuja reunisse com a Coligação PELO FUTURO DA NOSSA TERRA para analisar as várias vertentes do Programa de Transporte Solidário e assim acolher as soluções apresentadas pela Coligação PELO FUTURO DA NOSSA TERRA.

Consequentemente, a Proposta de Recomendação foi retirada e será novamente apresentada na próxima reunião da Assembleia Municipal, depois de ser analisada com o Presidente da Câmara.

A Coligação PELO FUTURO DA NOSSA TERRA não pode deixar de sublinhar a importância do Programa de Transporte Solidário para a melhoria da qualidade de vida dos sectores populacionais mais desprotegidos e congratular-se pela boa recepção que a nossa Proposta de Recomendação teve por parte dos vários quadrantes políticos.

Mais uma vez, a Coligação PELO FUTURO DA NOSSA TERRA demonstrou que tem boas ideias e novas soluções para o Concelho de Azambuja.

Perante a extensão da nossa Proposta de Recomendação, publicamos apenas a parte final da mesma:

«(…) o Município de Azambuja tem o dever de definir e executar uma solução integrada que resolva simultaneamente os seguintes problemas:

1.º) A falta de transporte para os serviços e unidades de Saúde, o que impede o acesso de doentes aos cuidados e tratamentos médicos de que carecem (particularmente da população idosa e economicamente carenciada);

2.º) A diminuição das receitas mensais das nossas Associações de Bombeiros e Delegações da Cruz Vermelha e o consequente despedimento de motoristas e maqueiros/socorristas;

3.º) O risco eminente de colapso funcional das nossas Associações de Bombeiros.

Nestes termos, a Assembleia Municipal, reunida em sessão ordinária no dia 25/02/2011, decide aprovar a seguinte recomendação à Câmara Municipal de Azambuja:

1) No prazo máximo de 30 dias, a Câmara Municipal deve definir e implementar um PROGRAMA DE TRANSPORTE SOLIDÁRIO, assente nos seguintes princípios:

- SOLIDARIEDADE, por via do qual as autarquias locais têm a obrigação de encontrar respostas eficazes para as necessidades dos estratos populacionais mais desprotegidos, como sucede com a Terceira Idade;
- SUBSIDARIEDADE, através do qual as autarquias locais assumem como seu dever assegurar respostas sociais quando a Administração Central se demite das suas funções e deixa de garantir serviços básicos para a qualidade de vida das populações;

- RESPONSABILIDADE SOCIAL, pela qual as autarquias locais garantem o apoio às Instituições e Associações da sua comunidade e partilham funcionalmente as soluções com aquelas.

2) Este PROGRAMA DE TRANSPORTE SOLIDÁRIO deve ser definido e implementado tendo em conta, nomeadamente, os seguintes pressupostos:

a) O estabelecimento de uma parceria institucional entre a Câmara Municipal, as Associações de Bombeiros de Azambuja e de Alcoentre, as Delegações de Aveiras de Cima, de Manique do Intendente e de Quebradas da Cruz Vermelha Portuguesa;

b) A Câmara Municipal assegura um apoio financeiro às nossas Associações de Bombeiros e Delegações da Cruz Vermelha pelo transporte de doentes não urgentes, até ao montante máximo de 0,38€ por quilómetro e por doente;

c) Este apoio financeiro é pago pela Câmara Municipal nas situações de transporte de doentes idosos ou economicamente carenciados e desde que:

Não exista “Guia de Transporte” emitida pelos Serviços de Saúde;

O doente transportado não tenha proventos per capita que excedam o valor fixado para o ordenado mínimo nacional em vigor e não tenha quaisquer outros rendimentos;

O transporte realizado em ambulância de transporte múltiplo tenha uma taxa de ocupação superior a 50%.

d) A par das situações de transporte de doentes idosos ou economicamente carenciados, deve também ser previsto o apoio financeiro para o transporte de doentes com tratamentos continuados (por exemplo, fisioterapia e tratamentos oncológicos), desde que o custo mensal do transporte do doente represente mais de 30% do rendimento líquido deste.

e) A aferição da situação económica de cada doente tem a colaboração activa das Associações de Bombeiros e Delegações da Cruz Vermelha, que ficam incumbidas de receber o respectivo pedido individual de cada utente e remetê-lo aos Serviços de Acção Social da Câmara Municipal, que decidirá sobre o mesmo.

f) A implementação de um sistema de monitorização mensal, coordenado pelos Serviços de Acção Social da Câmara Municipal, que inclua ficha normalizada para inscrição de data e hora de entrada e saída de cada doente da unidade onde recebeu tratamento médico, permitindo à Câmara Municipal que proceda à transferência da respectiva comparticipação financeira até ao dia 10 do mês seguinte.

3) O empréstimo no valor de 902.215.80€, na modalidade de conta-corrente, que será aprovado ainda hoje por esta Assembleia Municipal, pode ser utilizado para pagamento das despesas directas resultantes do PROGRAMA DE TRANSPORTE SOLIDÁRIO.

4) A implementação e execução do PROGRAMA DE TRANSPORTE SOLIDÁRIO deve ser objecto de relatório de avaliação anual, a submeter à apreciação da Assembleia Municipal na primeira sessão ordinária de cada ano.»

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

PS chumba subsídio à Cruz Vermelha de Aveiras de Cima

Na reunião da Câmara Municipal de Azambuja que se realizou ontem, a maioria socialista chumbou a Proposta de atribuição de um subsídio no valor de 20.000,00€ à Delegação de Aveiras de Cima da Cruz Vermelha.

A Proposta apresentada pelo vereador da Coligação PELO FUTURO DA NOSSA TERRA, António Jorge Lopes, visava a comparticipação financeira da Câmara na aquisição de um reboque atrelado de emergência, equipamento que não existe no sistema municipal de Protecção Civil.

A Coligação PELO FUTURO DA NOSSA TERRA lamenta que o PS tenha chumbado esta Proposta sem ter apresentado quaisquer fundamentos ou alternativas exequíveis no curto prazo.

Aqui fica a Proposta:

«Considerando que:

1. O sistema municipal de Protecção Civil não dispõe de um reboque atrelado de emergência.
2. Numa situação de excepção em termos de emergência tal equipamento é essencial para uma resposta eficaz no apoio, socorro e assistência às eventuais vítimas.
3. O custo global deste tipo de equipamento de emergência cifra-se em cerca de 50.000,00€.
4. A Delegação de Aveiras de Cima da Cruz Vermelha Portuguesa já possui parte significativa do equipamento, material de protecção e acessórios que devem integrar um reboque atrelado de emergência, nomeadamente uma tenda insuflável.
5. É competência da Câmara Municipal “apoiar ou comparticipar, pelos meios adequados, no apoio a actividades de interesse municipal” (cfr. artigo 64.º/4/b) da Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro), nas quais se incluem necessariamente o reforço dos meios afectos à Protecção Civil.

Nestes termos, propõe-se o seguinte:

a) A atribuição de um subsídio à Delegação de Aveiras de Cima da Cruz Vermelha Portuguesa no valor de 20.000€ (vinte mil euros) para a aquisição de um reboque atrelado de emergência.
b) O pagamento deste montante deverá ser realizado no prazo máximo de 45 dias a contar da apresentação da respectiva factura/recibo pela mencionada Delegação.

Azambuja, 09 de Fevereiro de 2011

O Vereador
da Coligação PELO FUTURO DA NOSSA TERRA
António Jorge Lopes»

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Situação Financeira do Centro Social e Paroquial de Alcoentre

Como é do conhecimento público, o Centro Social e Paroquial de Alcoentre está a enfrentar uma grave crise financeira, que poderá ter sérios impactos no apoio social que tem sido prestado por esta Instituição Particular de Solidariedade Social.

Assim, a Coligação PELO FUTURO DA NOSSA TERRA reuniu com os responsáveis da referida IPSS e analisou com o detalhe possível a actual situação financeira.

A Coligação PELO FUTURO DA NOSSA TERRA entende que, neste momento, não deverá tomar qualquer posição pública sobre as conclusões desta reunião de trabalho, pois agora é essencial defender o Centro Social e Paroquial de Alcoentre e garantir que as valências de apoio à Infância e à Terceira Idade continuem a existir.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Agenda

Esta 4.ª feira, pelas 21.30h, os autarcas da Coligação PELO FUTURO DA NOSSA TERRA vão reunir com a direcção do Centro Social e Paroquial de Alcoentre.

O agravamento da situação financeira desta IPSS estará em análise.

Para saber mais clique aqui.