Ontem, e claramente “a reboque” da proposta pública de António Jorge Lopes, o Executivo Municipal aprovou um pacote de medidas na área social, das quais se destaca a “comparticipação nos medicamentos dos idosos com mais de 65 anos e dos portadores de doença crónica, cujo rendimento seja igual ou inferior a 300,00€/mês ou cujo rendimento per capita do respectivo agregado familiar seja igual ou inferior àquele valor, mediante a criação do Cartão Solidário”.

Mas, não podemos deixar de constatar que a medida aprovada trata de forma igual o que tem de ser tratado de forma diferente. Ou seja: o preço dos medicamentos para tratamento de doenças crónicas é muito superior ao custo dos restantes medicamentos comummente tomados pela população idosa, pelo que o valor da comparticipação deveria ser distinto e a comparticipação ser maior na compra de medicamentos para portadores de doença crónica (por exemplo, doença de Parkinson e de Alzeihmer).
Por outro lado, esta medida surge desenquadrada de uma verdadeira política integrada de apoio à Terceira Idade. Se não, como explicar que não se teve em conta o facto do Serviço Nacional de Saúde apenas comparticipar medicamentos para tratamento de doenças neurológicas quando prescritos por neurologista ou psiquiatra? É que se esses medicamentos forem prescritos pelo médico de família não existe a referida comparticipação. E como se sabe, no Centro de Saúde de Azambuja não existem consultas das especialidades de Neurologia e Psiquiatria... Mais uma razão para que nessas situações a comparticipação municipal ser superior àquela que ontem foi aprovada.
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